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Reajuste salarial de Confúcio Moura (PMDB)

Postado por Unknown 14 de abril de 2011 +A +/- -A -A


Em entrevista coletiva, o governador Confúcio Moura (PMDB) explicou que 6% é o índice máximo de reajuste salarial.
Durante entrevista coletiva concedida na manhã de ontem, o governador Confúcio Moura (PMDB) explicou que 6% é o índice máximo de reajuste salarial que poderá oferecer aos servidores neste momento. Ele explicou que o governo anterior não deixou no orçamento nenhuma previsão de aumento para o funcionalismo, por isso está difícil remanejar recursos para isso. “Um reajuste de 6% causará um impacto de R$ 80 milhões em um ano”, detalhou.
Confúcio Moura disse, ainda, que a dívida de R$ 170 milhões deixada pelo governo anterior também causou complicações. “Não temos como pagar esse valor de imediato, por isso negociamos com fornecedores para que tomem empréstimos bancários. Assim, recebem logo e pagam o financiamento com o dinheiro que o governo pagar parceladamente”, disse o governador.
Ele afirmou que gostaria de conceder um reajuste maior ao funcionalismo em geral, mas avisou que isso só será possível após a transposição dos servidores do antigo território federal para a folha de pagamento da União. “Acredito que, após a transposição, poderemos conversar com os sindicatos. Creio que isso deverá acontecer até o mês de outubro”, acrescentou.
O governador negou que tenha enviado à Assembleia Legislativa um projeto para reajustar os salários dos secretários em 25% o salário dos secretários de Estado. Segundo ele, o projeto pertence ao governo anterior. Ele admite que pediu auxílio moradia para os assessores de primeiro escalão.
O auxílio moradia, segundo Confúcio Moura, seria para atender o secretário de Segurança, Defesa e Cidadania, o delegado da Polícia Federal Marcelo Bessa. “O governo do Estado não paga o salário dele. Ele foi cedido pela PF, mas tem que pagar aluguel em Porto Velho. Por isso foi encaminhado o pedido à Assembleia Legislativa”, acrescentou.
Entenda o caso
O secretário Marcelo Bessa esteve na Assembleia Legislativa para negociar com os deputados a concessão de um auxilio moradia de R$ 4 mil para os secretários de Estado, mas não obteve sucesso. Assim, o projeto foi retirado da Casa pelo governo. Depois, chegou à Assembleia o pedido de reajuste dos vencimentos dos secretários, que pouco tempo depois também foi retirado pelo governo. 

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