1 2 3 4

Dnit não define prazos para obra definitiva na BR-364, em Cacoal, RO

Postado por Willian Monteiro 30 de março de 2014 +A +/- -A -A

Buraco se abriu em marginal da BR-364, em Cacoal (Foto: Magda Oliveira/G1)Buraco se abriu em marginal da BR-364, em Cacoal (Foto: Magda Oliveira/G1)
As fortes chuvas que estão castigando o município de Cacoal (RO) atingem também a BR-364, rodovia federal que corta o estado e liga a região Norte ao restante do país. Após uma forte chuva há uma semana, uma enorme cratera se abriu nas duas pistas, em um trecho a quatro quilômetros do município. Na quinta-feira (27), um novo desmoronamento ocorreu na marginal da BR-364, próximo à ponte sobre o Rio Pirarara. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) ainda não começou a recuperar o local e o trânsito na marginal está interrompido. O órgão também não definiu prazos para que a rodovia seja recuperada.
De acordo com o superintendente regional do Dnit Fabiano Martins Cunha, o órgão é responsável pela manutenção da rodovia e suas marginais. Para solucionar os danos causados na BR-364, os trabalhos serão divididos em etapas. “Primeiro será feito o trabalho emergencial, para liberar o tráfego imediatamente. Segundo, nós temos um projeto de restauração das vias marginais para deixá-la em condições de receber o tráfego até que façamos a obra definitiva do eixo da rodovia” explica Fabiano. Estudos vão avaliar se há possibilidade de substituir bueiros por pontes.
Fabiano afirma que antes que a obra definitiva seja iniciada, o tráfego na rodovia federal não pode ser interrompido e as marginais precisam ter condições de suportar a demanda de tráfego. “Essa situação imediata é emergencial. No caso, os trabalhos paliativos foram feitos na BR-364, quando cedeu. Agora, neste outro trecho, também iremos recuperar o quanto antes. Esses casos dispensam licitações”, afirma Fabiano.
Já para os trabalhos definitivos na rodovia, Fabiano diz que o Dnit irá cumprir o que rege a legislação. “O que eu posso adiantar é que todos os projetos que necessitam de estudos já estão bem adiantados, em condições de licitar”, explica o superintendente.
Cauteloso, Fabiano não quis estimar um prazo para que a rodovia federal seja recuperada na região. “Eu não posso dar um prazo agora, pois posso entrar em contradição. Estou indo a Porto Velho, onde irei sentar com os técnicos. Na terça-feira [1], poderei estabelecer prazos”, conclui Fabiano.

Pages