Do G1 RO
Ônibus ficaram parados no patio da empresa, em Ji-Paraná, RO (Foto: Roger Henrique/G1)
Os 25 Motoristas da única empresa que realiza o transporte coletivo em Ji-Paraná
(RO) entraram em greve na manhã desta segunda-feira (31) sem previsão
de volta às atividades. Eles pedem melhores condições de trabalho,
ajuste salarial de 30% em defasagem, um reajuste de 5,85% de salário em
relação a inflação dos últimos 12 meses e cestas básicas mensais.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Urbanos do Estado de Rondônia (Sitetuperon), Gilcimar Freitas, a partir de um acordo feito com a empresa no ano de 2013, os motoristas passaram a exercer também a função de cobradores para reduzir custos e evitar as demissões, entretanto as funções são desempenhadas sem nenhuma outra forma de compensação. “Trabalhamos em situações precárias em turnos de sete horas diárias ganhando pouco”, disse Freitas.
Já o motorista Eliseu Nunes pede a compreensão da população para que a causa seja atendida e melhore o transporte coletivo como um todo para os usuários da cidade. “Sei que muita gente não entende, mas esta é a única forma de conseguirmos nos manter trabalhando com dignidade”, declarou Eliseu.
Motoristas suspenderam trabalhos por tempo
indeterminado nesta segunda-feira, 31, em
Ji-Paraná, RO (Foto: Roger Henrique/G1)
O presidente da empresa que tem a concessão do transporte no município,
Walter de Freitas, afirma que a companhia não tem condições de atender
às reivindicações dos funcionários por encontrar problemas na captação
de recursos devido a concorrência com outros meios de transporte, como
os mototaxistas e taxi lotação.
Segundo Freitas, para solucionar impasse seria necessária a isenção de impostos por parte da prefeitura, o corte no repasse feito à Empresa Municipal de Transportes Urbanos (Emtu) que o município volte a adquirir cerca de 50 mil vales transportes para os funcionários, além do aumento na tarifa, que é de R$ 2,60. “Precisamos desta adequação, pois atendemos as classes menos favorecidas de forma gratuita, como manda a lei, e os outros meios de transporte não”, afirmou Freitas.
A comerciária Layza Patriny disse que a paralisação é prejudicial para quem não tem outras formas de chegar ao trabalho, mas que entende a posição dos grevistas que buscam melhorar salários e condições. “Vou ter que andar bastante para procurar um taxi, mas esperamos que tudo se resolva logo”, falou.
A empresa afirma que realiza 150 mil embarques por mês sendo que 60 mil são gratuitos e tem 15 ônibus em sua frota para atender toda a demanda da cidade.
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Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Urbanos do Estado de Rondônia (Sitetuperon), Gilcimar Freitas, a partir de um acordo feito com a empresa no ano de 2013, os motoristas passaram a exercer também a função de cobradores para reduzir custos e evitar as demissões, entretanto as funções são desempenhadas sem nenhuma outra forma de compensação. “Trabalhamos em situações precárias em turnos de sete horas diárias ganhando pouco”, disse Freitas.
Já o motorista Eliseu Nunes pede a compreensão da população para que a causa seja atendida e melhore o transporte coletivo como um todo para os usuários da cidade. “Sei que muita gente não entende, mas esta é a única forma de conseguirmos nos manter trabalhando com dignidade”, declarou Eliseu.

indeterminado nesta segunda-feira, 31, em
Ji-Paraná, RO (Foto: Roger Henrique/G1)
Segundo Freitas, para solucionar impasse seria necessária a isenção de impostos por parte da prefeitura, o corte no repasse feito à Empresa Municipal de Transportes Urbanos (Emtu) que o município volte a adquirir cerca de 50 mil vales transportes para os funcionários, além do aumento na tarifa, que é de R$ 2,60. “Precisamos desta adequação, pois atendemos as classes menos favorecidas de forma gratuita, como manda a lei, e os outros meios de transporte não”, afirmou Freitas.
A comerciária Layza Patriny disse que a paralisação é prejudicial para quem não tem outras formas de chegar ao trabalho, mas que entende a posição dos grevistas que buscam melhorar salários e condições. “Vou ter que andar bastante para procurar um taxi, mas esperamos que tudo se resolva logo”, falou.
A empresa afirma que realiza 150 mil embarques por mês sendo que 60 mil são gratuitos e tem 15 ônibus em sua frota para atender toda a demanda da cidade.