Do G1 RO
Casas sobre palafitas também foram tomadas pela água do Rio Machado, em Cacoal, RO (Foto: Fernanda Bonilha/G1)
Com as fortes chuvas que caíram sobre a região no fim de semana, o Rio
Machado subiu ainda mais e chegou a 6,97 metros. A enchente invadiu a
estação de captação de água de Cacoal,
deixando a população sem fornecimento de água tratada durante o sábado
(29) e domingo (30). De acordo o Serviço Autônomo de Água e Esgoto do
município (Saae), nesta segunda-feira (31) a distribuição deve ser
totalmente restabelecida gradativamente. Casas sobre palafitas também
foram tomadas pela água.
Segundo o diretor operacional do Saae, José Luiz de Souza Leite, a empresa faz diariamente a medição do rio e, com as chuvas que iniciaram na sexta e seguiram o domingo, o nível chegou a 6,97 metros. Com isso, o local de captação onde estão concentrados os maquinários, transformadores e subestações elétricas, no Bairro Santo Antônio, ficou alagado e o desligamento foi uma medida preventiva.
O diretor explica que, ainda no domingo, o sistema de capitação foi reativado e até o final desta segunda o fornecimento deve ser totalmente normalizado. “O nível do Machado já baixou quase 15 centímetro e a água voltou a ser bombeada e gradativamente e a distribuição nos bairros voltará ao normal”, finalizou José Luiz.
O nível do rio subiu rapidamente e pegou dezenas de famílias de surpresa. Os bairros mais afetados - Santo Antônio, Liberdade e Distrito Industrial - estão sendo monitorados. Famílias inteiras perderam móveis e eletrodomésticos e tiveram que ser levadas para casas de parentes e amigos. É o caso da dona de casa Jéssica Amanda dos Santos Matos, que teve que sair de casa as pressas e não conseguiu salvar nem as roupas. “Ficou tudo dentro da água. Minha casa fica a mais de um metro de altura do chão e nunca entrou água. Agora invadiu tudo e não sobrou nada”, lamenta a dona de casa. Segundo ela, dentro de casa, a água atingiu mais de um metro.
O auxiliar de serviços gerais Júnior César de Matos começaria a trabalhar nesta segunda-feira (31), mas sem os documentos não teve como ir. “Hoje seria meu primeiro dia. Perdi todos os meus documentos, inclusive a carteira de trabalho. Minha casa foi tomada pela água e não tenho nem roupa pra vestir”, conta.
Segundo a secretária de Ação Social Mirian Lacerda, pelo menos 700 famílias foram atingidas pela enchente dos últimos dias. “Estamos fazendo um levantamento de todas as famílias e vendo a necessidade de cada uma”. Segundo ela, são pelo menos cinco pontos de apoio com abrigos e alimentação.
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Segundo o diretor operacional do Saae, José Luiz de Souza Leite, a empresa faz diariamente a medição do rio e, com as chuvas que iniciaram na sexta e seguiram o domingo, o nível chegou a 6,97 metros. Com isso, o local de captação onde estão concentrados os maquinários, transformadores e subestações elétricas, no Bairro Santo Antônio, ficou alagado e o desligamento foi uma medida preventiva.
O diretor explica que, ainda no domingo, o sistema de capitação foi reativado e até o final desta segunda o fornecimento deve ser totalmente normalizado. “O nível do Machado já baixou quase 15 centímetro e a água voltou a ser bombeada e gradativamente e a distribuição nos bairros voltará ao normal”, finalizou José Luiz.

Mais de 700 famílias tiveram suas casas atingidas
pela cheia do Rio Machado, em Cacoal, RO
(Foto: Fernanda Bonilha/G1)
Alagamentospela cheia do Rio Machado, em Cacoal, RO
(Foto: Fernanda Bonilha/G1)
O nível do rio subiu rapidamente e pegou dezenas de famílias de surpresa. Os bairros mais afetados - Santo Antônio, Liberdade e Distrito Industrial - estão sendo monitorados. Famílias inteiras perderam móveis e eletrodomésticos e tiveram que ser levadas para casas de parentes e amigos. É o caso da dona de casa Jéssica Amanda dos Santos Matos, que teve que sair de casa as pressas e não conseguiu salvar nem as roupas. “Ficou tudo dentro da água. Minha casa fica a mais de um metro de altura do chão e nunca entrou água. Agora invadiu tudo e não sobrou nada”, lamenta a dona de casa. Segundo ela, dentro de casa, a água atingiu mais de um metro.
O auxiliar de serviços gerais Júnior César de Matos começaria a trabalhar nesta segunda-feira (31), mas sem os documentos não teve como ir. “Hoje seria meu primeiro dia. Perdi todos os meus documentos, inclusive a carteira de trabalho. Minha casa foi tomada pela água e não tenho nem roupa pra vestir”, conta.
Segundo a secretária de Ação Social Mirian Lacerda, pelo menos 700 famílias foram atingidas pela enchente dos últimos dias. “Estamos fazendo um levantamento de todas as famílias e vendo a necessidade de cada uma”. Segundo ela, são pelo menos cinco pontos de apoio com abrigos e alimentação.