A
Polícia Civil, através da Delegacia de Patrimônio, orienta a população
sobre um dos golpes mais antigos do Brasil, o denominado “conto do
bilhete premiado”. Mesmo sendo antigo, os dados indicam que o referido
golpe ainda vem sendo praticado com constância e vitimando pessoas em
todo o Brasil.
Calcula-se
que, além dos casos registrados, muitos deixam de ser levados ao
conhecimento da polícia porque o fato é de certa forma vexatório para os
incautos que se deixam vitimar pela ação dos estelionatários.
A
delegada Ingrid da Silva Brito esclarece que, caso o cidadão seja
abordado por alguém desconhecido dizendo ter sido premiado em loteria,
rifa ou jogos, apresentando um suposto cartão/bilhete premiado, fique
atento porque esse é o início da ação dos estelionatários.
Na
verdade trata-se de uma armadilha visando induzir a pessoa a entregar
dinheiro ao titular do cartão/bilhete em troca do mesmo, que na verdade
se trata de documento fraudulento. Em tais situações não dê maior atenção e procure o auxílio preferencialmente da polícia.
Os golpistas agem em bando e fazem um verdadeiro teatro às vítimas, inclusive com repartições de “papéis”. Em
Porto Velho a ação se dá da seguinte forma: uma mulher aparentemente
simples e humilde se aproxima da vítima dizendo que ganhou na loteria,
mas por pertencer a uma determinada denominação religiosa não pode
receber o prêmio.
Durante
a abordagem um terceiro elemento, também golpista, junta-se à
conversação, demonstrando ser uma pessoa esclarecida, algumas vezes se
apresentando, inclusive, como advogado, e oferece ajuda. Após muita
conversa acabam convencendo a vítima a comprar o suposto bilhete
premiado. Na expectativa de obter
vantagem econômica, muitas vezes a pessoa acaba por comprar o bilhete,
havendo registros de vítima que chegou a pagar até R$ 70.000,00 (setenta
mil reais).
A
Polícia Civil reitera à população dinheiro não aparece de forma fácil,
então é sempre bom desconfiar de qualquer eventual ganho financeiro.
Fonte: Assessoria